Sou um belo par da asas.

Sou a alça do caixão

Que leva a saudade dentro

De toda a tua atenção

Eu queria ser o cento.

Sou o uivo de lobo

A lua homenageando

Sou um coração meio bobo

Que nasceu e vive amando.

Sou a caneta que rabisca

O que eu chamo de verso

Sou aquele que nunca explica

Se me apertar eu desconverso.

Sou um belo par de asas

De uma borboleta errante

Sou um coração em brasas

Por um belissimo semblante.

Sou a geada que queima

Toda a relva e a bananeira

Eu sou a própria teima

Sou a paixão verdadeira.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 21/01/2012
Código do texto: T3453518
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