Se meter na vida alheia.
Eu nunca tive o rabo preso
E o que eu penso eu escrevo
Conheço bem valor e peso
E pra hipocrisia nada eu devo.
E se tem algo que me irrita
É a suja e irrelevante perseguição
E a incompetencia maldita
Mexe com os nervos e a razão.
O ser humano devia ter vergonha
De se meter na vida alheia
Porque não deixa livre quem sonha
Ser fingido ao meu ver é uma coisa feia.
Parece com um ninho de serpente
Onde era só pra residir harmonia e paz
Duvido que tem um coração contente
O ser humano que só maldade faz.
Não tenho medo e nem preguiça
Se a razão precisa ser defendida
Sou um amante nato da justiça
E tenho uma alma afiada e atrevida.
Faço esses versos aos amantes da guerra
Tentando exaltar o valor da amizade
E com essa palavras a minha poesia encerra
Nem o mundo nem o recanto precisa de falsidade.