Uma duzia de rosas amarelas.

Eu sou o fio da navalha

O cheiro da terra molhada

A sombra do chapéu de palha

O romantismo da lua prateada.

Sou a caneta que escreve

O singelo verso pra ela

Sou um poeta que deve

Uma duzia de rosas amarelas.

Sou o brilho de uma luz

Norteando um andante

Sou a submissão,sou a cruz

Sou um trovador elegante.

Sou a curva da estrada

O papel branco na mesa

Sou o frio da madrugada

O amante nato da beleza.

Sou um pequeno quati

Que mora no sitio da serra

Sou o lá e suo o aqui

A grama que cobre a terra.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 11/01/2012
Código do texto: T3435341
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