Faz me sentir frio e medo.
Uma dupla de frente
Uma caneta e um trovador
Ele explorando a mente
E ela escrevendo o amor.
E seguem noite afora
Até madrugada alta
Toma um café e chora
E volta preencher a pauta.
Com a singeleza de um verso
Nascido de um coração
Como semente pra um universo
Onde falta compreenção.
O verso fala de um carinho
Que tanta falta está fazendo
É como um pequeno espinho
Que pouca coisa entendendo.
Fere profundo o dedo
De quem não desiste da rosa
Faz me sentir frio e medo
E a alma um tanto ansiosa.