Um verso preso na mente.

Sou um acorde da viola

O revoar de uma andorinha

Uma canção que consola

A curva de uma estradinha.

Sou a prata de um luar

Que vem fazer compania

E com carinho observar

O nascimento da poesia.

Sou um belo amanhecer

Radiante com muito brilho

Uma coruja no anoitecer

Sou uma palha de milho.

Sou o barulho estridente

De uma agil tempestade

Um verso preso na mente

E a dureza da realidade.

Sou a letra do teclado

Um simples risco de tinta

Um trovador apaixonado

O zero do numero trinta.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 02/01/2012
Reeditado em 08/01/2012
Código do texto: T3419230
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