Do teu vestido tambem.
Eu sou o verda da mata
E do teu vestido tambem
Eu sou a caneta de prata
Que escreve o bem querer.
Sou a lua na janela
Apreciando o meu verso
Escrito para a mais bela
Mulher de todo universo.
Sou aquela garça branca
Lá na curva de um rio
Sou igual uma alavanca
Desbancando um desafio.
Sou uma velha lei extinta
Que nunca serviu pra nada
Sou só um risco de tinta
Uma coruja na madrugada.
Sou o grito de um curiango
Uma fatia de marmelada
A pele fria de um calango
A saudade e a tristeza algemada.