Do teu vestido tambem.

Eu sou o verda da mata

E do teu vestido tambem

Eu sou a caneta de prata

Que escreve o bem querer.

Sou a lua na janela

Apreciando o meu verso

Escrito para a mais bela

Mulher de todo universo.

Sou aquela garça branca

Lá na curva de um rio

Sou igual uma alavanca

Desbancando um desafio.

Sou uma velha lei extinta

Que nunca serviu pra nada

Sou só um risco de tinta

Uma coruja na madrugada.

Sou o grito de um curiango

Uma fatia de marmelada

A pele fria de um calango

A saudade e a tristeza algemada.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 22/12/2011
Reeditado em 22/12/2011
Código do texto: T3400906
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