O perfume de uma roseira.

Eu sou o final da tarde

O começo do anoitecer

Sou o açoite da saudade

De quem não pode esquecer.

Sou a penumbra do quarto

Um envelope lacrado

Um simples porta retrato

Com uma foto de um passado.

Sou a boa vida no campo

O perfume de uma roseira

A luz verde de um pirilampo

O tronco verde da paineira.

Sou um macio tecido

Pronto pra confecção

De um verde e bonito vestido

Que exita por demais a ilusão.

Sou uma estrela pequenina

Suspensa no firmamento

A mais pura adrenalina

A paz de um consentimento.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 11/12/2011
Código do texto: T3383800
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