Sou as fibras de um tecido.

Sou a saudade do verde

Daquele belo vestido

Que aguçava a sede

Do meu coração atrevido.

Sou um sonho bonito

Sou quem não quer acordar

Um coração ansioso e aflito

Que tem tanta vontade gritar.

Sou um simples e habil pincel

Alem de habil,caprichoso

Pintando os olhos de mel

Que tem o olhar mais carinhoso.

Sou a neve da serra gaucha

E o calorão lá do nordeste

Sou uma palavra na bucha

O vento que sopra no oeste.

Sou as fibras de um tecido

Tão verde quanto a relva

Sou um coração dividido

Que uma oração a DEUS eleva.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 29/11/2011
Reeditado em 29/11/2011
Código do texto: T3363754
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