Compor poesia que chora.
O luar do fim de noite
Misturado com lembrança
E o estalo de um açoite
Fé e muita esperança.
Se torna embriagador
Me faz sair fora do sério
Ai eu me vejo trovador
Querendo desvendar mistério.
Escrevo coisa sem nexo
Tentando me encontrar
No emaranhado complexo
Da despedida do luar.
Me sinto um rouxinol
Admirando um pardal
Tentando prender um raio de sol
No topo de um pedestal.
Já que o luar foi embora
É válido um improviso
Compor poesia que chora
Pou um amor que eu preciso.