Compor poesia que chora.

O luar do fim de noite

Misturado com lembrança

E o estalo de um açoite

Fé e muita esperança.

Se torna embriagador

Me faz sair fora do sério

Ai eu me vejo trovador

Querendo desvendar mistério.

Escrevo coisa sem nexo

Tentando me encontrar

No emaranhado complexo

Da despedida do luar.

Me sinto um rouxinol

Admirando um pardal

Tentando prender um raio de sol

No topo de um pedestal.

Já que o luar foi embora

É válido um improviso

Compor poesia que chora

Pou um amor que eu preciso.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 24/11/2011
Código do texto: T3353185
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