TROVINHAS AO VENTO (23)
Peregrino, tão errante,
de perene caminhar,
na magia desse instante
vou em busca do meu lar.
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Em silêncio eu medito
nos mistérios dessa vida.
Calam vozes, e eu reflito:
terei a missão cumprida?
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Arrogância eu descarto,
fujo da hipocrisia,
da inveja ando farto:
humildade é o que me guia.
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Quero estradas de alegria,
prosseguir sem amargura,
ter os pés em harmonia,
perfumados de ternura.
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Se quiseres alma pura,
seja sempre uma criança.
Ame sempre com doçura,
um paraíso se alcança.
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(dedicado a todos os buscadores... apesar de esses versos tratarem de temática de busca, cada um deles têm vida própria e podem ser lidos de maneira isolada... ou seja, no meu modo de entender, escrevi algumas trovas dedicadas à mesma temática... Se eu tivesse publicado cada dia uma delas, perceber-se-ia o que estou dizendo...
Todas os versos, agora estão com 7 sílabas métricas (corrigi dois que estavam com 6, alertado por uma amiga)...