TROVINHAS AO VENTO (23)

Peregrino, tão errante,

de perene caminhar,

na magia desse instante

vou em busca do meu lar.

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Em silêncio eu medito

nos mistérios dessa vida.

Calam vozes, e eu reflito:

terei a missão cumprida?

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Arrogância eu descarto,

fujo da hipocrisia,

da inveja ando farto:

humildade é o que me guia.

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Quero estradas de alegria,

prosseguir sem amargura,

ter os pés em harmonia,

perfumados de ternura.

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Se quiseres alma pura,

seja sempre uma criança.

Ame sempre com doçura,

um paraíso se alcança.

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(dedicado a todos os buscadores... apesar de esses versos tratarem de temática de busca, cada um deles têm vida própria e podem ser lidos de maneira isolada... ou seja, no meu modo de entender, escrevi algumas trovas dedicadas à mesma temática... Se eu tivesse publicado cada dia uma delas, perceber-se-ia o que estou dizendo...

Todas os versos, agora estão com 7 sílabas métricas (corrigi dois que estavam com 6, alertado por uma amiga)...

José de Castro
Enviado por José de Castro em 01/11/2011
Reeditado em 03/11/2011
Código do texto: T3309941
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