Apenas o medo da solidão.

Sou quase o final da estrada

O sereno molhando a relva

Sou um pouquinho quase nada

Que a tradição conserva.

Usando o cavalheirismo

E desejando o teu bem estar

Tentando escrever com lirismo

O que quero ouvir ela cantar.

Sou a saudade que muda

O rumo de uma esperança

As vezes um DEUS nos acuda

Outra hora sou só criança.

Sou a vontade vencer

Um sabiá que gorgeia

Eu amo muito escrever

No papel no muro na areia.

Sou um oceano bravio

Ecoando na imensidão

Sou um dificil desafio

Apenas o medo da solidão.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 26/10/2011
Código do texto: T3299812
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