Apenas o medo da solidão.
Sou quase o final da estrada
O sereno molhando a relva
Sou um pouquinho quase nada
Que a tradição conserva.
Usando o cavalheirismo
E desejando o teu bem estar
Tentando escrever com lirismo
O que quero ouvir ela cantar.
Sou a saudade que muda
O rumo de uma esperança
As vezes um DEUS nos acuda
Outra hora sou só criança.
Sou a vontade vencer
Um sabiá que gorgeia
Eu amo muito escrever
No papel no muro na areia.
Sou um oceano bravio
Ecoando na imensidão
Sou um dificil desafio
Apenas o medo da solidão.