Mesa 26.
Eu viajava sózinho,E numa altura do caminho
Parei para descansar
Interrompi a jornada,e numa linda pousada
Eu decidi pernoitar
Tomei um banho e me arrumei,no restaurante entrei
Pois precisava jantar
Na mesa 26,um destaque entre fregues
Prendeu um pouco meu olhar
Uma linda jovem atraente,destas que o homem ve e sente
Vontade de namorar.
Nisso chegou um mocinho,alinhado arrumadinho
Trazia no rosto um sorriso cortes
Correu o olhar pelo salão,parando de supetão
Indesiso na mesa 26
Aquele sorriso atraente,fez mudar tão de repente
O ideal do moço burgues
Para ele foi tão genial,parecendo um colegial
Amando pela primeira vez
Que repentina obcessão,foi cruel aquela paixão
E logo a boa impressão se desfez.
A insinuação era tanta,que durante a janta
Não teve quem não percebeu
De tanto ser observada,a mocinha ficou encabulada
Mas a sua classe não perdeu
Um belo sorriso simpatico,um semblante carismatico
Como um quadro pintado por Deus
O moço mostrando ousadia,constante o olhar dirigia
Demonstrando o desejo seu
Repentino se levanta da mesa,aproxima daquela beleza
Que gentilmente lhe recebeu.
Um pouco embaraçado,meio timido e acanhado
Quiz tirar aquele anjo para dançar
Ela disse não fique desiludido,por não atender seu pedido
Sente aqui comigo e podemos conversar
Não sei porque gargas dagua,o moço cheio de magoa
Em tom rude a desabafar
Eu só queria dançar com voce,não vejo razão ou porque
Pretende me desprezar
Os presentes escutavam calado,aquele rapaz revoltado
Ofendendo quem queria amar.
O moço perdeu a paciencia,sem medir as consequencias
Se achando o dono da razão
Pra não admitir o despreparo,diz que esse momento raro
É culpa do seu coração
Enquanto sofria e desabafava,nem via que se afastava
A sua repentina paixão
Sem crer no que os olhos viram,e todos ali assistiram
Imbuidos de imensa emoção
A beleza que cativa e incomoda,em sua cadeira de rodas
Devagar deixando aquele salão.