Quadrinhas para Hull de La Fuente
Com esta série, eu peço,
aos amigos, permissão,
para trovar sem começo,
sem meio e sem conclusão!
São meus simples comentários
de leitora de domingo...
Pena que em meu calendário
tempo é gota, pingo a pingo.
I
Muito bom beber da fonte
de fé, coragem, alegria!...
Como o sol, por trás dos montes,
logo mais vai nascer dia.
II
Ensinai a caminhar,
a criança, bem cedinho,
inda velha há de lembrar,
da luz que guia o caminho.
III
A verdade é que sustenta
rico, pobre ou doutor...
Seja hoje ou em setenta,
mão erguida: Paz e Amor!
IV
Quando ao outro já não serve,
um velho amor, se recicla.
Panela que não mais ferve
colhe a goteira na bica.
V
Mas que festança e tal,
dançam e cantam em coro
os bambas lá do hospital
de pijaminha e soro!
VI
De delícias e doçuras
vive o poeta querido.
Mas não queira... Sem frescura...
Para caber no vestido!
VII
É só um ponto de vista,
o que passa é a paixão!
Quando um amor se conquista
o tempo não passa em vão...
VIII
Esse burro, me parece,
com alguém que eu conheço,
mas deve ser de outra espécie,
daquela que eu padeço.
IX
Esse começo do fim
e mesmo interessante,
só peço ao bom querubim
que o mundo siga adiante!
X
Eu, criança, me comovo
com este mimo anil.
Tem as cores do meu povo...
Verde-amarelo-Brasil!
Com esta série, eu peço,
aos amigos, permissão,
para trovar sem começo,
sem meio e sem conclusão!
São meus simples comentários
de leitora de domingo...
Pena que em meu calendário
tempo é gota, pingo a pingo.
I
Muito bom beber da fonte
de fé, coragem, alegria!...
Como o sol, por trás dos montes,
logo mais vai nascer dia.
II
Ensinai a caminhar,
a criança, bem cedinho,
inda velha há de lembrar,
da luz que guia o caminho.
III
A verdade é que sustenta
rico, pobre ou doutor...
Seja hoje ou em setenta,
mão erguida: Paz e Amor!
IV
Quando ao outro já não serve,
um velho amor, se recicla.
Panela que não mais ferve
colhe a goteira na bica.
V
Mas que festança e tal,
dançam e cantam em coro
os bambas lá do hospital
de pijaminha e soro!
VI
De delícias e doçuras
vive o poeta querido.
Mas não queira... Sem frescura...
Para caber no vestido!
VII
É só um ponto de vista,
o que passa é a paixão!
Quando um amor se conquista
o tempo não passa em vão...
VIII
Esse burro, me parece,
com alguém que eu conheço,
mas deve ser de outra espécie,
daquela que eu padeço.
IX
Esse começo do fim
e mesmo interessante,
só peço ao bom querubim
que o mundo siga adiante!
X
Eu, criança, me comovo
com este mimo anil.
Tem as cores do meu povo...
Verde-amarelo-Brasil!