TROVAS DE FIM DE TARDE
AH, COMO...
Queria eu fazer trovas,
desejadas, que surgissem,
(ah), encantadoras, novas,
como seios de uma virgem.
ANOITEÇO
Silêncio. Sol já não arde.
E, numa lenta agonia,
ela (em meus braços), a tarde,
esmaecendo morria.
DIGA-ME...
A vida passa, ou passo eu,
nesta vida velha nova,
vendo sobre o cansaço
o passar da minha cova?
AH, COMO...
Queria eu fazer trovas,
desejadas, que surgissem,
(ah), encantadoras, novas,
como seios de uma virgem.
ANOITEÇO
Silêncio. Sol já não arde.
E, numa lenta agonia,
ela (em meus braços), a tarde,
esmaecendo morria.
DIGA-ME...
A vida passa, ou passo eu,
nesta vida velha nova,
vendo sobre o cansaço
o passar da minha cova?