TROVAS DE FIM DE TARDE


AH, COMO...

 
Queria eu fazer trovas,
desejadas, que surgissem,
(ah), encantadoras, novas,
como seios de uma virgem.

 
ANOITEÇO

Silêncio. Sol já não arde.
E, numa lenta agonia,
ela (em meus braços), a tarde,
esmaecendo morria.

 
DIGA-ME...

A vida passa, ou passo eu,
nesta vida velha nova,
vendo sobre o cansaço
o passar da minha cova?

Sagüi
Enviado por Sagüi em 05/10/2011
Código do texto: T3259765
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