Cama e Lama


Dispenso o teu carinho
Fantasiado de verdade

Imagine quanta tristeza
Descobrir  tua maldade


Dispenso ao amor falso
As mentiras deslavadas
Os beijos mal ensaiados
Os abraços inacabados


Genérico é o teu querer
Sem alma tuas vontades
Quando dizes me  amar
Com outra estás a ficar


Não  desejo a tua cama
Onde transborda a lama
Descarto as tuas juras
Desprovidas de ternura


Apague a luz da ilusão
Acostume-se ao escuro
Não venha pedir perdão
Te esqueceu meu coração



(Ana Stoppa, inspiração poética)
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 30/09/2011
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