Escrito com carvão.
Eu sou um livro aberto
A caneta sobre a mesa
Sou a areia do deserto
A sede por tua beleza.
Sou um amante da lua
O dono da madrugada
Querendo a caricia tua
Sou a carta amarelada.
Sou o amor em pessoa
E quem mais te quer bem
Sou uma fininha garoa
Quem espera quem não vem.
Eu sou o próprio desejo
Um incorrigivel sonhador
Sou a doçura do beijo
Um cavalheito trovador.
Sou aquele vestido verde
Que chama tanta atenção
Sou o neme dela na parede
Que foi escrito com carvão.