Escrito com carvão.

Eu sou um livro aberto

A caneta sobre a mesa

Sou a areia do deserto

A sede por tua beleza.

Sou um amante da lua

O dono da madrugada

Querendo a caricia tua

Sou a carta amarelada.

Sou o amor em pessoa

E quem mais te quer bem

Sou uma fininha garoa

Quem espera quem não vem.

Eu sou o próprio desejo

Um incorrigivel sonhador

Sou a doçura do beijo

Um cavalheito trovador.

Sou aquele vestido verde

Que chama tanta atenção

Sou o neme dela na parede

Que foi escrito com carvão.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 28/09/2011
Código do texto: T3246891
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.