SINGELEZA
Eu plantei um pé de cravo
Mas ele não germinou,
Talvez por estar cansado
Negou-me então uma flor.
Tentei plantar uma rosa
Na sacada da janela,
Porém, ela não quis prosa
Então eu desisti dela.
Foi aí que de repente,
Uma singela florzinha
Surgiu bem na minha frente
E mostrou-se toda minha.
Porém, eu não a colhi
Mas a cerquei de carinho
E já que não a escolhi
A transformei em um mimo.
Um mimo que germinava,
Como germinam as rosas,
Minha janela enfeitava
Deixando-a sempre formosa.
Ela está sempre a sorri
Nem a precisei plantar
Parece até me aplaudir
Quando me ouve cantar.
Esta florzinha singela
Não falta, está sempre ali
Enfeita minha janela
E está sempre a sorrir
Ela é doce companhia
Serve-me de inspiração
Ela é a própria poesia
Preenchendo a solidão.
Brasília, 26/09/2011
Eu plantei um pé de cravo
Mas ele não germinou,
Talvez por estar cansado
Negou-me então uma flor.
Tentei plantar uma rosa
Na sacada da janela,
Porém, ela não quis prosa
Então eu desisti dela.
Foi aí que de repente,
Uma singela florzinha
Surgiu bem na minha frente
E mostrou-se toda minha.
Porém, eu não a colhi
Mas a cerquei de carinho
E já que não a escolhi
A transformei em um mimo.
Um mimo que germinava,
Como germinam as rosas,
Minha janela enfeitava
Deixando-a sempre formosa.
Ela está sempre a sorri
Nem a precisei plantar
Parece até me aplaudir
Quando me ouve cantar.
Esta florzinha singela
Não falta, está sempre ali
Enfeita minha janela
E está sempre a sorrir
Ela é doce companhia
Serve-me de inspiração
Ela é a própria poesia
Preenchendo a solidão.
Brasília, 26/09/2011