Espiando a lua de prata.
Eu nasci lá no interior
E pensar nisso me faz bem
Pensando como um trovador
Acho a poesia interiorana tambem.
O meu verso singelo vem de lá
Falando sobre a simplicidade
Do cantar meigo de um sabiá
Insentivando a serenidade.
E de um pequeno riachino
Que serpenteia a campina
O trilar de um canárinho
Tão logo o sol ilumina.
Dando um viva a liberdade
Que tambem creio ser sertaneja
Assim tambem como a felicidade
Que todo coração almeja.
O som da viola tambem é
Originária lá do meu sertão
Onde ainda é maior a fé
E cantando se faz oração.
Lá ainda existe a serenata
Em baixo de uma janela
Espiando a lua de prata
A mulher meiga e bela