Espiando a lua de prata.

Eu nasci lá no interior

E pensar nisso me faz bem

Pensando como um trovador

Acho a poesia interiorana tambem.

O meu verso singelo vem de lá

Falando sobre a simplicidade

Do cantar meigo de um sabiá

Insentivando a serenidade.

E de um pequeno riachino

Que serpenteia a campina

O trilar de um canárinho

Tão logo o sol ilumina.

Dando um viva a liberdade

Que tambem creio ser sertaneja

Assim tambem como a felicidade

Que todo coração almeja.

O som da viola tambem é

Originária lá do meu sertão

Onde ainda é maior a fé

E cantando se faz oração.

Lá ainda existe a serenata

Em baixo de uma janela

Espiando a lua de prata

A mulher meiga e bela

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 23/09/2011
Código do texto: T3237383
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