Vivendo na correria.

Eu sou o cheiro do mato

Sou a chegada da primavera

O semblante de um retrato

Sou a busca e sou a espera.

Sou um rascunho singelo

A escama de um peixe grande

Uma ventania no farelo

Sou o perfume que espande.

Sou o pensamento solto

Qual agua na cachoeira

Sou aguas de um rio revolto

A chuva que caiu a noite inteira.

Sou um humilde colibri

Sou as batidas da porteira

Sou quem nunca esqueci

O sorriso da moça faceira.

Alguem que está apressado

Só vivendo na correria

Deixei esses versos mal acabado

E mais tarde eu deixarei poesia.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 21/09/2011
Código do texto: T3233051
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