Vivendo na correria.
Eu sou o cheiro do mato
Sou a chegada da primavera
O semblante de um retrato
Sou a busca e sou a espera.
Sou um rascunho singelo
A escama de um peixe grande
Uma ventania no farelo
Sou o perfume que espande.
Sou o pensamento solto
Qual agua na cachoeira
Sou aguas de um rio revolto
A chuva que caiu a noite inteira.
Sou um humilde colibri
Sou as batidas da porteira
Sou quem nunca esqueci
O sorriso da moça faceira.
Alguem que está apressado
Só vivendo na correria
Deixei esses versos mal acabado
E mais tarde eu deixarei poesia.