Que eu até posso tocar.
Papel branco sobre a mesa
E a minha caneta prateada
A lembrança de uma beleza
E minha mente já é acionada.
E o pensamendo sai viajando
Nas asas da minha poesia
O semblante dela buscando
Até o raiar de mais um dia.
E cada frase que é escrita
É uma paisagem do caminho
Que me leva a uma moça bonita
Olhos de mel e cabelo em desalinho.
Tão distante do meu olhar
Mas,bem pertinho do coração
Que eu até posso tocar
Com o verso da minha canção.
Como areia entre os dedos
Foge a linda noite enluarada
Fica de novo eu e meus medos
De ser esquecido pela doce amada.
Por quem passei a noite escrevendo
Sonhando ser dela um trovador
Amando rimando e querendo
Contado pra lua sobre esse amor.