Que eu até posso tocar.

Papel branco sobre a mesa

E a minha caneta prateada

A lembrança de uma beleza

E minha mente já é acionada.

E o pensamendo sai viajando

Nas asas da minha poesia

O semblante dela buscando

Até o raiar de mais um dia.

E cada frase que é escrita

É uma paisagem do caminho

Que me leva a uma moça bonita

Olhos de mel e cabelo em desalinho.

Tão distante do meu olhar

Mas,bem pertinho do coração

Que eu até posso tocar

Com o verso da minha canção.

Como areia entre os dedos

Foge a linda noite enluarada

Fica de novo eu e meus medos

De ser esquecido pela doce amada.

Por quem passei a noite escrevendo

Sonhando ser dela um trovador

Amando rimando e querendo

Contado pra lua sobre esse amor.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 20/09/2011
Código do texto: T3231480
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