O bancario.

Vamos seguindo neste mundo

Cada qual com seu fadario

Para alguns a estrada é longa

E bem penoso o intinerario

Alguns vivem como meieiro

E outros como latifundiarios

Mas o que eu quero frisar aqui

É a vidinha do bancario.

Lida sempre com muito dinheiro

Em troca de um esclerosado salario

Começando acanhado lá em baixo

Como ofice boy estagiario

E se enche com muita esperança

Sonhando brilhar no cenario

Sonha tanto que esquece a diferença

Entre o banqueiro eo bancario.

O banqueiro é o seu patrão

E da fatia maior o destinatario

Mora em mansão viaja e goza a vida

Enquanto no banco o funcionario

Adiquirindo um (ler),vai de sol a sol

Digitando lucros que só é necessario

Para enriquecer o banqueiro

Segue em frente o pobre bancario.

O banqueiro coleciona cifrão

No seu mundo de milionario

Seu banco não perde nunca

E nem fica deficitario

Não sei se isso se chama magia

Ou se é o conto do vigario

Pois cada ano cresce o banqueiro

E vai diminuindo o bancario.

O governo socorre os bancos

Quando deveria ser ao contrario

Mas é assim que funciona

Neste sistema ordinario

Porque do lado do patrão

Tem que ser positivo o numerario

E maior é sempre o banqueiro

Pois menor é sempre o bancario.

Pode parecer bem complidado

Esse tal sistema monetario

Mas o banqueiro destrincha

E ainda tem a ajuda do secretario

Ele está sempre em destaque

E no auge de noticiarios

Mas se acaso algo der errado

Ai aparece o bancario.

Existem coisas nesta vida

Que nunca foi temporario

E nem táo pouco mutante

Assim é a vida deste operario

Que passa o tempo todo apertado

Brigando com o orçamentario

E creia nunca chega a banqueiro

quem nasceu para ser bancario.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 17/12/2006
Código do texto: T320709
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