O bancario.
Vamos seguindo neste mundo
Cada qual com seu fadario
Para alguns a estrada é longa
E bem penoso o intinerario
Alguns vivem como meieiro
E outros como latifundiarios
Mas o que eu quero frisar aqui
É a vidinha do bancario.
Lida sempre com muito dinheiro
Em troca de um esclerosado salario
Começando acanhado lá em baixo
Como ofice boy estagiario
E se enche com muita esperança
Sonhando brilhar no cenario
Sonha tanto que esquece a diferença
Entre o banqueiro eo bancario.
O banqueiro é o seu patrão
E da fatia maior o destinatario
Mora em mansão viaja e goza a vida
Enquanto no banco o funcionario
Adiquirindo um (ler),vai de sol a sol
Digitando lucros que só é necessario
Para enriquecer o banqueiro
Segue em frente o pobre bancario.
O banqueiro coleciona cifrão
No seu mundo de milionario
Seu banco não perde nunca
E nem fica deficitario
Não sei se isso se chama magia
Ou se é o conto do vigario
Pois cada ano cresce o banqueiro
E vai diminuindo o bancario.
O governo socorre os bancos
Quando deveria ser ao contrario
Mas é assim que funciona
Neste sistema ordinario
Porque do lado do patrão
Tem que ser positivo o numerario
E maior é sempre o banqueiro
Pois menor é sempre o bancario.
Pode parecer bem complidado
Esse tal sistema monetario
Mas o banqueiro destrincha
E ainda tem a ajuda do secretario
Ele está sempre em destaque
E no auge de noticiarios
Mas se acaso algo der errado
Ai aparece o bancario.
Existem coisas nesta vida
Que nunca foi temporario
E nem táo pouco mutante
Assim é a vida deste operario
Que passa o tempo todo apertado
Brigando com o orçamentario
E creia nunca chega a banqueiro
quem nasceu para ser bancario.