QUAL A CULPA DESTA MOÇA.

Qual a culpa desta moça

Em ter nascido sem sorte,

Mesmo tão bela e faceira,

Anda já meio sem norte.

Adubastes com esperanças,

A este jardim particular,

E logo colheras bonança,

De um prazer a desfrutar.

Passamos por tempo ruim,

Dizem ser o merecimento,

Mas tudo por aqui tem fim,

Depois vem o novo alento.

Somos frutos de um acaso,

Aqui nada nos pertence,

Cada flor tem o seu vaso,

E vida se faz mais densa.

Mas tu podes te acertar,

Ficando bem definida,

É questão de priorizar,

O que tu queres da vida,

Sempre ao nos conformar,

Com a parte que nos toca,

Fica mais fácil nos amar,

Quando a razão nos invoca.

Eu bebo e respiro você,

Teu perfume me inebria,

Alem de me aqueceres,

Nestas madrugadas frias.

Meu viver é uma farsa,

Mais por vezes ameniza,

Quando penso em te beijar,

A minha boca até saliva.

Vem do alem a permissão,

Não preciso conhecer-te,

Se magoei o teu coração,

Resta a você escrever-me.

Eu já senti o teu perfume,

Tens as pétalas mais bonitas,

Eu quero apalpar teu ser,

Meu coração até palpita.

Esta gatinha tão felpuda,

Eu quero botar no colo,

E a ela ensinar de tudo,

Para livrar-lhe dos dolos.

Veremos no que vai dar,

Este encontro tempestivo,

Deste jeito não resisto,

Somente assim acredito.

Te delego o meu viver,

Para não ter convulsão,

Quero ficar com você,

E unir, nossos corações.

(Miguel Jacó)

10/08/2011 02:09 - Ana Stoppa

Trovador querido do meu coraçao, que coisa mais linda!!!! Adorei Miguel!Segue minha singela interação brotada no relógio da alma.

Por favor enxugue o pranto

A vida tem muitos encantos

Vem correndo nos meu braços

Dou-te amor e doce acalanto

Deixarei um tempo contigo

O meu mais sincero amigo

Meu doce cãozinho ensinado

Para te fazer muito agrado

Se lágrimas me caem da face

Brotam de tantas desventuras

Não penses que foram por ti

Se nas teias do amor me perdi.

Por ti desperto a esperança

Doce pureza do amor criança

Se errei peço que esqueças

Basta de tantos tropeços

Vem para mim no recomeço

Quando nascem as margaridas

Vem provar do amor a essência

Basta de se impor penitência

Para o texto: QUAL A CULPA DESTA MOÇA. (T3148247)

Muito obrigado Ana Stopa por esta eximia interação, aos meus pacatos versos.

11/08/2011 15:29 - Denise Matos

Nessa história ninguém tem culpa

Ao amor não se pede desculpa

São almas que se encontraram

E por sorte de cara se amaram

Amizade é algo muito lindo

Deve ser tratado com carinho

São palavras ditas de coração

Nessa bela trova com emoção

Linda trova meu amigo, amei tudinho! Sentimento assim tão belo deve ser derramado, multiplicado. Não resisti e novamente interagi, rsrs. Bjos em seus lindos corações...

Para o texto: QUAL A CULPA DESTA MOÇA. (T3148247)

Muito obrigado Denise, por esta excelente interação aos meus pacatos versos.

13/08/2011 23:37 - Antonio Galdino

Miguel Jacó.

Pobre moça mal nascida

mas a culpa não é dela

pela sorte foi traída

coitada da donzela!

Valeu poeta! Eu adorei as tuas trovas, parabéns.

Para o texto: QUAL A CULPA DESTA MOÇA. (T3148247)

Muito obrigado Antonio Galdino pela sua excelente interação, aos meus pacatos versos,

Assunto: Peço licença

Nome: Maria de Fatima Delfina de Moraes

IP: 201.51.107.184

Mensagem:

Querido poeta, amei demais a trova \"Qual a culpa desta moça\", e se me permitires, gostaria de interagir com meu modesto poema. Beijo no coração.

Amigo, como entender

o dito merecimento

de sofrer ou não sofrer?

Haja fé e entendimento.

O amor quando se instala

a alma só quer sorrir,

é quando a razão se cala

e o peito quer explodir.

É fato que para amar

há que amar-se primeiro,

assim se espera encontrar

o nosso amor verdadeiro.

Muio Obrigado Maria de Fátima por esta excelente interação, aos meus pacatos versos.

Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 09/08/2011
Reeditado em 29/08/2011
Código do texto: T3148247