Tal qual mobilia velha.

É quando morre a paixão

Que mais um poeta nasce

Pra aguçar um coração

Fazer a lagrima rolar na face.

Ao recordar um passado

E muita saudade sentir

E pela rotina soterrado

Pra tão longe querendo ir.

A sonhar com o que não fez

Mas que deveria ter feito

E por pensar que era sensatez

Foi tudo guardado dentro do peito.

Hoje como tristeza espelha

Esses inuteis guardados

Tal qual mobilia velha

De tudo que foi sonhado.

E a poesia está em tudo

E só põe em pauta o que passou

Entre o ontem e o hoje um escudo

Já que o futuro ainda não chegou.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 07/08/2011
Código do texto: T3145447
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