Essa caneta e esse poeta.
Essa bela caneta de prata
Que estou enpunhando agora
Comigo nunca foi ingrata
Se eu me entriteçe ela chora.
E a poesia então revela
Que alguma coisa não vai bem
Certamente é a falta dela
Que prometeu voltar e não vem.
E a grande vontade reve-la
Faz a caneta prateada deslizar
Buscar na noite escura a estrela
Que me faz dioturnamente sonhar.
Tem a prata do luar
Essa caneta que eu falo
Nessa pauta a bailar
E é por ela que não me calo.
Somos a dupla que busca
O cumprimento de uma meta
E não tem nada que ofusca
Essa caneta e esse poeta.
Um milhão de poesia
Pra homenagear uma fada
A mais meiga e bela guria
Que cruzou a nossa estrada.