Sou só um caipira.

Pensando melhor eu voltei atraz

E em busca da paz,aqui eu estou

Te peço perdão meu sertão querido

Pois arrependido,agora eu estou

Sou o filho que volta ao ninho antigo

Em busca do abrigo,que já me amparou

Fui bem recebido por onde eu andei

Mas não me acostumei,sincero eu sou

São bem recptiva as grandes cidades

Mas a modernidade,muito me assustou.

Não vi cachoeira nem lua de prata

E o verde das matas,que tem por aqui

Não vi a chuva branca na serra

Nem canario da terra,e nem juriti

Sofri um bocado eu agora confesso

Na rima do verso,que chorando escrevi

Noites muito agitadas e manhã cinzenta

A alma não aguenta,e voltar eu resolvi

E ai eu pensei com o meu coração

Pra ser um cidadão,não foi que eu nasci.

Sfri e chorei e tambem aprendi

E me arrependi,da impensada decisão

Eu posso até ir para onde eu quizer

Mas onde eu estiver,estará esta paixão

Que tortura e catiga e me faz eu voltar

Pois não posso ausentar,este é o meu chão

Afinal foi aqui que um dia eu nasci

E será por aqui,que termino a missão

Porque descobri que sou só um caipira

E o que me inspira,é voce meu sertão.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 07/12/2006
Código do texto: T311574
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