Que embriaga esse trovador.

Como uma habil bailarina

A minha caneta desliza

Um sorriso da cor da neblina

É o que em seus riscos ela visa.

Enchendo a pauta de encanto

Falando de um lindo vestido verde

De uma saudade que causa pranto

E uma beleza que me dá sede.

E em cada palavra escrita

Com maestria vai desenhando

O semblante de uma moça bonita

Com a qual eu vivo sonhando.

Olhos da cor de mel de abelha

Um jeitinho franco e sedutor

Perfumada como a rosa vermelha

Que embriaga esse trovador.

É um conjunto tão harmonioso

Que faz todo meu ego tremer

Ordenando meu coração ancioso

A dioturnamente escrever.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 16/07/2011
Código do texto: T3099104
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.