Minha alma leiga.

Enquanto escrevo

Medito,penso

Como é intenso

E tão imenso

O meu carinho

Pela poesia

Que alegra o dia

E tambem desafia

Essa insana solidão

Mas sem abrir mão

Da delicadeza

Do peso e a leveza

Que tem a paixão

Que um dia nasceu

Cresceu e floreceu

Criando a ilusão

De uma felicidade

Sem saber que a saudade

Então me rondava

E me observava

Tão atentamente

Calma esperando

O momento certo

De dar o seu bote

Na minha paz

Que aliás

Era bastante

E a todo instante

Eu contemplava ela

A flor masis bela

Meiga e singela

E tão sedutora

E inspiradora

Que a sonhadora

Da minha alma

Mesmo sem calma

Amava e queria

E eu bem sabia

Que de mais nada

Na minha estrada

Eu precisaria

Ai eu caminhava

Despreocupado

E apaixonado

Mas muito feliz

O que eu sempre quiz

Estava ao alcance

Da minha mão

E a minha intenção

Era só o eterno

Um sorriso terno

O olhar de mel

Feito a pincel

A obra de arte

Um estandarte

Para agradar

Esse trovador

Cheio de amor

Buscava o calor

Do abraço dela

Me embalando

E eu te amando

Sem ter limite

E sem ficar triste

Porque um motivo

Nunca existia

E eu todo festivo

Sempre sorrindo

Ia seguindo

Feliz curtindo

O meu existir

Escrevo agora

Contando tudo

Calado,mudo

Tudo acabou

E aqui estou

Só te dizendo

O que já passou

Desistir não vou

Continua a vida

E uma despedida

Não pode acabar

Com quem nasceu

Somente pra amar

Compor,cantar

E sempre rimar

Sem mudar o tom

Tudo que de bom

A vida tem

A experincia

De gostar de alguem

E querer muito bem

O tempo todo

Sem se cansar

De elogiar

A flor tão meiga

Que minha alma leiga

Aprendeu amar.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 08/07/2011
Reeditado em 08/07/2011
Código do texto: T3084072
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