Malvado tempo.

Adeus tempo de criança

Minha bela infancia

Que pra longe o tempo levou

Adeus minha mocidade

A linda flor da idade

Que o malvado tempo murchou.

Adeus ao canto do rouxinol

A tardinha e o por do sol

Velho rancho onde me criei

Adeus as lindas madrugadas

E o gorgear da passarada

Que jamais me esquecerei.

Hoje vivo sentindo saudades

Daquela doce vaidade

Que a muito tempo passou

Adeus a modesta escolinha

E a mais linda moreninha

Que um dia comogo estudou.

Moro agora aqui na cidade

Só me falta a felicidade

Porque a saudade é demais

Só não morreu a minha esperança

Pois restou saudade e lembrança

Do bom tempo que não volta mais

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 03/12/2006
Código do texto: T308406
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