Malvado tempo.
Adeus tempo de criança
Minha bela infancia
Que pra longe o tempo levou
Adeus minha mocidade
A linda flor da idade
Que o malvado tempo murchou.
Adeus ao canto do rouxinol
A tardinha e o por do sol
Velho rancho onde me criei
Adeus as lindas madrugadas
E o gorgear da passarada
Que jamais me esquecerei.
Hoje vivo sentindo saudades
Daquela doce vaidade
Que a muito tempo passou
Adeus a modesta escolinha
E a mais linda moreninha
Que um dia comogo estudou.
Moro agora aqui na cidade
Só me falta a felicidade
Porque a saudade é demais
Só não morreu a minha esperança
Pois restou saudade e lembrança
Do bom tempo que não volta mais