Numa certa madrugada.
Um sorriso que contagia
Olhar meigo que me prende
Tanta ternura e mágia
Que só meu coração entende.
É a beleza falando alto
E me obrigando sonhar
Um coração em sobre salto
Me pedindo pra rimar.
A noite escura e fria
E a caneta de prata desliza
Vai construindo a poesia
Que a alma tanto precisa.
Pra manter acesa a chama
Que ulumina um amor
E a ausencia dela reclama
Ofuscando o brilho do trovador.
Que tem sede do carinho
De uma flor perfumada
Que cruzou o meu caminho
Numa certa madrugada.
E eu nunca mais a esqueci
Por isso vivo compondo
É muito pouco tudo que escrevi
O meu amor sincero expondo.