Que estou certo suponho.

Sou um filhote de pardal

A mercê de uma tempestade

Sou uma história real

Que narra uma saudade.

Sou uma simples semente

Um grade sini de bronze

O bote de uma serpente

Um café depois das onze.

Sou uma régua na mesa

Um colibri na roseira

Sou a autentica beleza

Da florada de uma paineira.

Sou a corda da viola

Chorando ao ser dedilhada

Sou a palavra que consola

Sou a neblina na madrugada.

Sou um trotar de um cavalo

Que vai em busca de um sonho

Falo muito e não me calo

Que estou certo suponho.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 29/06/2011
Código do texto: T3065543
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