Que estou certo suponho.
Sou um filhote de pardal
A mercê de uma tempestade
Sou uma história real
Que narra uma saudade.
Sou uma simples semente
Um grade sini de bronze
O bote de uma serpente
Um café depois das onze.
Sou uma régua na mesa
Um colibri na roseira
Sou a autentica beleza
Da florada de uma paineira.
Sou a corda da viola
Chorando ao ser dedilhada
Sou a palavra que consola
Sou a neblina na madrugada.
Sou um trotar de um cavalo
Que vai em busca de um sonho
Falo muito e não me calo
Que estou certo suponho.