ROBERTO TCHEPELENTYKY - UBT São Paulo-SP

Aniversário: 02 de Janeiro
_______________________________

ENVIADOEM 23-03-2013

Dentre as forças deste mundo,

procurando paz, eu vim,

encontrá-la aqui no fundo,

de onde crio a força em mim.

 

Sobre a parreira, o luar

no sereno, te retrata...

E os teus olhos a brilhar:

“Duas uvas”... cor de prata...

 

Trouxe-me a vida à lembrança

da festa de aniversário...

Eu me vi como criança...

perdida no “calendário”!...

 

Se o mundo ficar tristonho,

lá... no jardim do porvir,

vou semeando meu sonho...

Hei de fazê-lo florir!...

 

Nossos olhares ousados,

já perceberam que são

dois desejos conjugados

num “jogo de sedução”!...

 

Quem tem um amor fecundo

semeado a cada passo,

quando parte deste mundo,

deixa um “vazio” no espaço!...

 

Quando os pescadores poetas,

nas águas vão se inspirar,

jogam as redes inquietas

e puxam versos do mar!...

 

A vida é “jangada ao vento”...

Iço a vela, aperto o laço:

No mar do meu pensamento,

o vento... sou eu que faço!
______________________________


A vida é um “fogo de palha”
e o tempo se mostra algoz,
mais parece uma fornalha,
onde a palha... “somos nós”!

A caminho do infinito,
prossigo a minha viagem...
Levo o que é de mais bonito:
O nosso amor na bagagem!

À noite, em frente à TV,
a vovó e o manto dela...
Ela dorme e nada vê,
o manto assiste à novela...

Um amor que já floresce,
escondido, não se assume.
É uma flor que nem parece...
Mas que exala seu perfume!
 
Amor, estranha magia,
do coração e da mente.
Com toda sua alquimia,
nos faz um adolescente.  
                                                
Ter amor é coisa boa
por alguém que está presente,
pois indo embora a pessoa...
Leva um pedaço da gente.

Uma sociedade forte
é que constrói um país
e nela, como suporte,
tem na família: a raiz.

O vento faz serenata
e o mar se põe a cantar
versos, em ondas de prata,
de uma poesia... ao luar...

O teatro é fantasia,
mas, às vezes, como tal,
ninguém o diferencia
da nossa vida real.  

Na alegria do chorinho,
a tristeza tinha fim
ao se ouvir “Brasileirinho”
com Jacob do Bandolim!

A conquista do “infinito”,
mais longe parece ser,
quando o sonho mais bonito,
se perde no amanhecer...

O silêncio traz a paz
do universo e se engrandece.
Com amor que o homem faz
do silêncio sua prece.

A paz que tanto nos falta
deixando a vida feroz,
é uma criança peralta
oculta dentro de nós!

Deixa o que passou “de lado”,
a vida é um ensinamento...
Pois lamentar o passado,
é correr atrás do vento!

“Bate” a inspiração na gente...
Verso nenhum se aquieta,
quando Deus, onipotente,
nos permite ser poeta!


UBT
Enviado por UBT em 28/06/2011
Reeditado em 23/03/2013
Código do texto: T3061930
Classificação de conteúdo: seguro