MILTON NUNES LOUREIRO - Niterói - RJ
09/06/1923 - 31/01/2011
Retrato: JB Xavier
UBT-Seção São Paulo
O poeta, em sua lida,
ainda que o mundo o afronte,
tem sempre um sopro de vida
que o leva além do horizonte...
Chegaste, os braços abertos,
tranqüila... em tuas andanças...
e plantaste em meus desertos
mil sementes de esperanças...
Somente tristes lembranças
vão comigo pela estrada...
Eu, que plantei esperanças,
colho derrotas... mais nada...
A ciência me conduz
a pensar desta maneira:
do excesso, às vezes, de luz,
pode nascer a cegueira...
Tanta ternura mostrando,
teus olhos – juro por Deus –
são mil promessas bailando
na valsa do nosso adeus...
Teu poder de sedução.
e a magia dos teus braços,
levam minha solidão
a percorrer os teus passos...
Se o meu tempo está marcado
e da saudade eu disponho,
invento alguém ao meu lado,
cerro meus olhos e sonho...
09/06/1923 - 31/01/2011
Retrato: JB Xavier
UBT-Seção São Paulo
O poeta, em sua lida,
ainda que o mundo o afronte,
tem sempre um sopro de vida
que o leva além do horizonte...
Chegaste, os braços abertos,
tranqüila... em tuas andanças...
e plantaste em meus desertos
mil sementes de esperanças...
Somente tristes lembranças
vão comigo pela estrada...
Eu, que plantei esperanças,
colho derrotas... mais nada...
A ciência me conduz
a pensar desta maneira:
do excesso, às vezes, de luz,
pode nascer a cegueira...
Tanta ternura mostrando,
teus olhos – juro por Deus –
são mil promessas bailando
na valsa do nosso adeus...
Teu poder de sedução.
e a magia dos teus braços,
levam minha solidão
a percorrer os teus passos...
Se o meu tempo está marcado
e da saudade eu disponho,
invento alguém ao meu lado,
cerro meus olhos e sonho...