As artimanhas desse genio.

Meu coração se recolheu

Numa macia clausura

Dizendo que esqueceu

Todo carinho e ternura.

E que tudo virou passado

E vai ficar adormecido

Até mesmo o barquinho Ancorado

Ele disse já ter esquecido.

Embora acho impossivel

Eu finjo nele acreditar

Um coração imprevisivel

Que costua se superar.

Mas eu vou ficar de olho

na dormencia desse vulcão

Já que não sou eu que escolho

O momento da erupção.

Que espero não acontecer

Pelo menos nesse milenio

Se não deixarei de escrever

A artimanhas desse genio.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 22/06/2011
Código do texto: T3051598
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