A TROVA DE DULCE
A TROVA DE DULCE
O trovador inventa uma trova
O trovão ecoa no ar
A árvore de tronco longo
No lago desembocar.
A boca cheia de água
Desafia a águia a pousar
A pousada lotada de crianças
A cria que veio da mãe criar.
E faz tamanha manha e bico
Diz fico... fico... e fico
E não saboreia o figo
Que comigo está.
Tá também o doce
E o domínio da situação
Deixa sem açãoa teimosa
Que além de mimosa é peralta.
E tão alta quanto um prédio
Já não existe remédio que cure
A tal Dulce, ela não tem futuro
Pois fica no muro a mirar.
A mina que está para explodir
E expor sem demora
Aonde ela mora e a coisa tal
Aí chega alguém mal e frio
Que puxou o fio da meada.
E perdi o começo da história
Cantada em tom menor
Note que esse é o fim
Da trova e do serafim.