Uma rosa e a roda de prosa
Feliz em receber uma rosa,
plantei-a em meu jardim;
brotando outra rosa viçosa,
germinou a paz dentro de mim.
Nasceram depois novas rosas,
eram brancas, rosas e amarelas;
as relações duraram harmoniosas,
as pessoas reabriram suas janelas.
Outra manhã renasceu tão gostosa,
com o brilho do sol que a todos fascinava;
a tarde hospedou longa roda de prosa,
no sublime jardim que ao amor abrigava.
E veio a noite de lua bela e formosa,
com o vento da mata uivando lento;
ouvia-se uma doce viola e voz melodiosa,
furtei-lhe um beijo do qual me inocento.