Por ordem da inspiração.
Um riozinho que serpenteia
Numa campina verdejante
Um par de rastro na areia
Daquela guria elegante.
A lua branca na imensidão
Passeando despreocupada
Espalhando prata no chão
Da minha alma apaixonada.
As rosas todas orvalhadas
Parecem falar com a lua
Sobre poesias rimadas
Falando sobre a beleza tua.
E as coisas boas da vida
De que vale a pena lembrar
E o que a minha caneta atrevida
Muito distante vai buscar.
Vai a noite e vem o dia
Passando pela madrugada
Onde a semente da poesia
Vai sendo semeada.
Deixando tudo florido
Por ordem da inspiração
Que a tudo dá sentido
Sem nenhuma distinção.