Uma coisa puxa a outra.

A caneta deixa um risco

E o pneu deixa um rastro

A vassoura leva o cisco

O periscópio observa o astro.

O risco se tonra um verso

E o rastro uma saudade

O astro brilha no universo

E na vassoura a simplicidade.

No verso uma declaração

Na saudade uma esperança

E no brilho a minha oração

Na simplicidade a perseverança.

Na declaração eu me abro

E na esperança eu aguardo

Na minha oração eu redobro

A perseverança no sagrado.

Uma coisa puxa a outra

A vida foi sempre assim

E em nada se encontra

Uma resposta para o fim.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 05/04/2011
Código do texto: T2891636
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