O poder da gentileza.
Sou o telhado de zinco
Onde o sereno cai
Sou meia duzia,não cinco
Um pensamento que longe vai.
Sou a pauta do papel
O canteiro da poesia
Sou a doçura do mel
A duvida,e a ironia.
Sou a correia dentada
O nucleo de uma bobina
Sou a reunião encerrada
Que falava sobre propina.
Sou a bandeira que tremula
Uma folha solta ao vento
O galopar de uma mula
A busca do entedimento.
Sou uma cerca de bambu
A roseta da espora de prata
Um longo laço de couro cru
E o estalo de uma chibata.
Sou um velho dicionário
No cantinho de uma mesa
Sou as contas de um rosário
E o poder da gentileza.