Um meigo tempero.
Manchado de lagrima o papel
Pela minha caneta chorosa
Que tem a habilidade de um pincel
Colorindo as petálas da rosa.
Em parceria com a natureza
Vai mostrando tudo que é bonito
E nas entrelinhas deixa a sutileza
Do silencio real de um grito.
Que acorda os passarinhos de manhã
Quando a vida em seu recomeçar
Através do perfume da flor de romã
Vai formulando um convite para amar.
Observa a terra molhada ainda
Pela chuva fina da madrugada
Faz tornar a paisagem mais linda
Ao ver dessa minha caneta prateada.
Motivada para a sublime criação
Vai transformando detalhes em verso
E todos bem orvalhados de paixão
Um meigo tempero para o meu universo