Um meigo tempero.

Manchado de lagrima o papel

Pela minha caneta chorosa

Que tem a habilidade de um pincel

Colorindo as petálas da rosa.

Em parceria com a natureza

Vai mostrando tudo que é bonito

E nas entrelinhas deixa a sutileza

Do silencio real de um grito.

Que acorda os passarinhos de manhã

Quando a vida em seu recomeçar

Através do perfume da flor de romã

Vai formulando um convite para amar.

Observa a terra molhada ainda

Pela chuva fina da madrugada

Faz tornar a paisagem mais linda

Ao ver dessa minha caneta prateada.

Motivada para a sublime criação

Vai transformando detalhes em verso

E todos bem orvalhados de paixão

Um meigo tempero para o meu universo

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 19/03/2011
Código do texto: T2858017
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