Pra não dizer abandono.

As palavras no papel

É a poesia se formando

Como brilho de um troféu

Histórias que vou contando.

Momentos de um trovador

Que não pode ser esquecido

Como as cores de uma flor

Pra um colibri atrevido.

A frase sendo elaborada

Sobre coisas desse mundo

É só uma alma apaixonada

Que vai contando segundo.

A vida é uma suceção

De inumeros acontecimentos

E por ela passa a paixão

E a busca de discernimentos.

Mas tudo um dia se acaba

E não existe outra saida

Sonho após sonho desaba

Terminando assim a vida.

E dpois o rastro se apaga

Com o vento frio de um outono

A lembrança cada vez mais vaga

Para não dizer que é abandono.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 15/03/2011
Código do texto: T2850572
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