Pra não dizer abandono.
As palavras no papel
É a poesia se formando
Como brilho de um troféu
Histórias que vou contando.
Momentos de um trovador
Que não pode ser esquecido
Como as cores de uma flor
Pra um colibri atrevido.
A frase sendo elaborada
Sobre coisas desse mundo
É só uma alma apaixonada
Que vai contando segundo.
A vida é uma suceção
De inumeros acontecimentos
E por ela passa a paixão
E a busca de discernimentos.
Mas tudo um dia se acaba
E não existe outra saida
Sonho após sonho desaba
Terminando assim a vida.
E dpois o rastro se apaga
Com o vento frio de um outono
A lembrança cada vez mais vaga
Para não dizer que é abandono.