rios
O rio da minha infância era de água cristalina
Levou, para muito longe, um barquinho de papel
Nêle ,escrito estava um nome de menina
Deixando para traz a ilusão de namorar com Isabel
No riacho alegre da juventude, me banhei,um dia
Caudalosas eram ondas,onde quase me afoguei...
Mas,foi lá que,sonhei, abracei e beijei Maria !
E sobre rubras flores e pedras,que,à noite, me casei...
Hoje,contemplo,apenas, o córrego da desesperança
Cujo o fino veio,ainda luta e reluta em não parar,então
Em seu fundo,dormitam ,meus brinquedos de criança
E sob a negra lama ,um passado,pena, que foi em vão...