Uma pitada de magoa.

Sou a régua sobre a mesa

Um quequeno apontador

Um risco com sutileza

Descrevendo uma flor.

Um relógio que marca

Hora doce e amarga

A saudade que ataca

Uma lembrança que afaga.

Eu sou a prata da lua

E o cristalino da agua

O reflexo da imagem tua

Uma pitada de magoa.

A andorinha que voa

Ao redor da cachoeira

Aquela noticia tão boa

Bem no inicio da carreira.

Sou a beleza escondida

Num diamante bruto

O respeito pela vida

O maribomdo no fruto.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 23/02/2011
Reeditado em 23/02/2011
Código do texto: T2811234
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