O CORVO NEGRO E A COLUMBA BRANCA
O CORVO NEGRO E A BRANCA COLUMBA
AH!QUE EM MIM HABITAM SERES TÃO ESTRANHOS
UM CORVO NEGRO QUE ME ARRASTA E ME LEVA AO SOFRIMENTO
UMA FORÇA DO MAL,QUE CORROE ,DEIXANDO UM VAZIO TAMANHO
FUJO,RESISTO A DOMINAÇÃO DE AMARGURADO SENTIMENTO!!
JÁ NOS MERIDIANOS DIAS,ALVA COLUMBA,MIN’ALMA ELEVA
SUSPIRO,EXULTO COM OS MATIZES DA NATUREZA
MINHA AVEZINHA INTERIOR,TÃO PURA,MAS DE FRAGIL NATUREZA ENCERRA
SUCUMBE,E AGONIZA EMITINDO DORIDOS PIOS DE FRAQUEZA,,,
QUIZERA ARREBATAR EM GRILHÕES ESTE PASSARO DAS TREVAS
QUE TORNA MEU VIVO EU EM ESPECTRO MORIBUNDO
FANTASMA DE MINHA PROPRIA EXISTENCIA DE OUTRAS ERAS
QUE DAS PRESAS E GARRAS ANGUSTIAM-ME BEM NO FUNDO
ALGUM DIA,MINHA BRANCA COLUMBA QUERIDA
ME AMPARARÁS COM TUAS ASAS QUAL PÉTALAS CLARAS
FARÁ SENTIR E RENASCER ALEGRE PARA MINHA VIDA
FELIZ CERTEZA DE CORVO E COLUMBA LIGADOS NUMA AMIZADE RARA...
ESTA TROVA PROCURA ABORDAR O DUALISMO DO ego,ONDE O MANIQUEISMO NOS DIVIDE EM BEM E O MAL.CABERÁ A NÓS TRANSCENDER ESTE ESTADO CONFLITUOSO,PROMOVENDO A SINTESE DOS POLOS ANTAGÔNICOS,