Sou a saudade bem viva.

Eu sou a flor do arranjo

Sou o papel do presente

O pensamento de um anjo

Cuja presença se sente.

Sou o espinho da roseira

A lua refletida no lago

Sou uma frase corriqueira

Um suspiro e um afago.

Sou a taça de vinho

Esperando ser degustada

Sou a curva de um caminho

Que alguem chama de estrada.

Sou um rabisco de tinta

Que vai se formando verso

Sou uma lei já extinta

Por prejudicar o universo.

Sou uma data festiva

E uma convers animada

Sou a saudade bem viva

De uma paixão desenfreada.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 27/01/2011
Código do texto: T2754381
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