Pra que ela não bote banca.

Vou deixar a porta aberta

E a luz da sala acesa

A rua vai ficar deserta

E breve eu tenho certeza.

A saudade vai estar solta

Como eu observando a lua

E na sua artimanha envolta

Me trazendo história tua.

Mas hoje ela pode entrar

Eu quero recepciona-la

Ouvir o que ela tem pra falar

Aconchegada na minha sala.

Até uma taça de vinho

Eu vou oferecer pra ela

Melhor que ficar sozinho

Nessa noite suave e bela.

Talvez ela até conheça

Essa tal de felicidade

Que povoa a minha cabeça

Me tirando a serenidade.

Uma conversa bem franca

Com ela eu pretendo ter

Pra que ela não bote banca

Na hora que eu for escrever.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 25/01/2011
Código do texto: T2750141
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