No delirio dos nossos abraços.
A minha caneta fala
Deslizando sobre a pauta
De um coração que se cala
Por sentir a tua falta.
Não me acostumei ainda
Com essa tua indiferença
O que uma mulher meiga e linda
No silencio da noite pensa.
Sobre o que eu escrevo aqui
Exaltando a beleza tua
Confessando que nunca esqueci
O barco ancorado sob a luz da lua.
Nas aguas mansas esperando
Um barco e uma lua prateada
Pra observar a gente se amando
Até findar a madrugada.
Eu cativo da tua beleza
E você presa nos meus braços
Sussurros paz e delicadeza
Nos delirios dos nossos abraços