Um imbecil procedimento.
Eu sou o ziper da saia
Que você usou domingo
Sou tua saida de praia
E a pena de um flamingo.
Sou o teu rastro na areia
Sou o vermelho do teu rosto
O teu olhar pra lua cheia
Um dueto feito no mes de agosto.
Sou o badalar de um sino
Te convidando pra missa
Sou o cabresto do teu destino
Que tanto te faz submissa.
Sou uma petála desgarrada
Que da linda flor desprendeu
Sou a tua jura mais sagrada
Que por momentos você esqueceu.
Sou o cumplice da tua fuga
E o teu sonho de liberdade
Sou o pensamento que aluga
A tua séria responsabilidade.
Enfim eu sou a tua culpa
A sombra do teu arrependimento
Sou um pedito de desculpa
Nesse caso um imbecil procedimento.