Incerteza

Ouço vozes que me falam

Cheiro os ventos da mudança

Sigo sinais, que orientam

Procuro o tempo, da esperança

Os ventos, nada me dizem

Das vozes, não ouço nada

Os sinais, não me conduzem

De esperança, pouco ou nada

Seguindo sinais, e ventos

O incerto, é minha morada

Por muitas vozes que ouça

Não me conduzem a nada...

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 23/10/2006
Reeditado em 23/10/2006
Código do texto: T271345