Talvez nem seja preciso.

Uma flor pequenina

E molhada de sereno

Mulher anjo menina

A doçura de um veneno.

Veneno que só faz bem

Ao ego coração e mente

Uma beleza que vai alem

Da dimensão eternamente.

Eternamente muito feliz

Porque cruzaste meu caminho

És tudo que eu sempre quiz

Meiga flor sem espinho.

Espinho ela não tem

Mas no lugar dele perfume

Que me embriaga e vem

Aguçar em mim o ciume.

Ciume que atordoa e judia

E talvez nem seja preciso

Por isso tudo vira poesia

Se o coração fica indeciso.

Indeciso por não entender

O porque de amar te tanto

E ser tão sincero o meu querer

Que causa dor e me leva ao pranto.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 19/12/2010
Código do texto: T2680544
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