A natureza e o insensato ser humano
A escrita desse poema
Tem por grande objetivo
Despertar a consciência
Sobre o mundo em que vivo.
A caatinga é meu berço
Aqui eu finquei raiz
Esse bioma importante
Faz parte desse país.
Aqui tem fauna bem rica
E flora de rara beleza
Lugar da terra rachada
Guardiã de tantas riquezas.
Mas o homem insensato
A tudo quer destruir
Desmata o pouco que resta
Faz mais erosão surgir.
Cuidar do meio ambiente
Deve ser ação diária
Pois a destruição
Tem bagagem milenária.
Além da destruição do verde
Há também os animais
Tantos correndo o risco
De sumir pra nunca mais.
Como o peixe Peracuca
Lá do rio Paraguaçu
Cuja beleza e valor
Se desconhece no Sul.
Como tantos animais
Por este país afora
O Peracuca também
Ao insensato implora:
“-Não me leve à extinção...
Também preserve a flora
Somos partes do mesmo todo
Acorde a consciência agora!”
Não desmate, não destrua
Preserve o que ainda há
Pois se não mudar o rumo
Nenhum de nós restará!
Interação do nobre colega Miguel Jacó.
A cada crime uma sentença
Ninguém ficará impune
O mundo pede clemência
O homem finge ser surdo
Nas tentativas finais,
Temos que descer do muro.
Obrigada, amigo por tuas generosas palavras e pela visita.
Interação do querido Almir Câmara
Tudo aqui no seu relato
É pura realidade
Quando houver só pouco mato
Já morreu a humanidade.
Obrigada, amigo.