A natureza e o insensato ser humano

A escrita desse poema

Tem por grande objetivo

Despertar a consciência

Sobre o mundo em que vivo.

A caatinga é meu berço

Aqui eu finquei raiz

Esse bioma importante

Faz parte desse país.

Aqui tem fauna bem rica

E flora de rara beleza

Lugar da terra rachada

Guardiã de tantas riquezas.

Mas o homem insensato

A tudo quer destruir

Desmata o pouco que resta

Faz mais erosão surgir.

Cuidar do meio ambiente

Deve ser ação diária

Pois a destruição

Tem bagagem milenária.

Além da destruição do verde

Há também os animais

Tantos correndo o risco

De sumir pra nunca mais.

Como o peixe Peracuca

Lá do rio Paraguaçu

Cuja beleza e valor

Se desconhece no Sul.

Como tantos animais

Por este país afora

O Peracuca também

Ao insensato implora:

“-Não me leve à extinção...

Também preserve a flora

Somos partes do mesmo todo

Acorde a consciência agora!”

Não desmate, não destrua

Preserve o que ainda há

Pois se não mudar o rumo

Nenhum de nós restará!

Interação do nobre colega Miguel Jacó.

A cada crime uma sentença

Ninguém ficará impune

O mundo pede clemência

O homem finge ser surdo

Nas tentativas finais,

Temos que descer do muro.

Obrigada, amigo por tuas generosas palavras e pela visita.

Interação do querido Almir Câmara

Tudo aqui no seu relato

É pura realidade

Quando houver só pouco mato

Já morreu a humanidade.

Obrigada, amigo.

Suzana Duraes
Enviado por Suzana Duraes em 12/12/2010
Reeditado em 04/04/2011
Código do texto: T2667725
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